Mas essa afirmação não passa de um MITO, a composição do fio é genética, imagina se cada fio que fosse cortado da sua cabeça ou os que caiem diariamente os próximos nascessem mais grossos?! Prefiro nem pensar, o que acontece é que quando métodos que não tiram o fio pela raiz são usados o corte pega uma fase latente do pêlo e dá uma sensação de pontudo.
Repare bem, na depilação a cera de quem costuma usar só esse método se verificar os fios no tecido após arrancados vai perceber que embaixo eles são mais “grossos” é nessa parte que as ceras depilatórias e as lâminas vivem cortando, entendeu agora o porquê do aspecto?!
Mas e aquelas bolinhas que aparecem?! Na verdade foliculite, elas aparecem porque o folículo piloso do pêlo inflamou, o que pode ocorrer em cortes durante a depilação com lâminas, ou quando os fios são arrancados inteiros em que você pode deslocar a raiz e assim que o pêlo crescer novamente ele “erra o buraco” e não consegue sair no folículo piloso, muitas das vezes pode se dar a impressão que o pêlo está transversal embaixo a pele, nos casos de foliculite antiinflamatórios em cremes podem ajudar, e em casos graves até o uso de antibióticos para combater infecções, mas para tal deve ser consultado um médico.
O que você deve fazer é observar qual método combina melhor com a sua pele, e avaliar tempo e praticidade.
Os métodos que arracam o fio são dolorosos porém permite cerca de 21 dias sem pêlos e inflamam mais, alem da fase de esperar crescer novamente.
Os métodos que cortam o pêlo superficialmente caso feitos da maneira correta, são indolores mas o processo tem que ser repetido de 2 a 3 vezes na semana, o procedimento deve ser o seguinte:
Limpar a pele com água e sabão, usar um produto que facilite o deslize da lâmina como creme de barbear, lavar novamente a região e esperar de 12 a 24 horas sem o uso de produtos químicos na região, como desodorantes para que eles não penetrem na pele e inflamem a região.
Espero ter ajudado, e no próximo post falarei da depilação definitiva, que merece uma atenção especial.
Saudações biomédicas a todos!
Tássia Queiroz
CRBM3-4698
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